23 novembro 2010

Não posso negar o que vi, o que cheirei, o que senti, o que amei. Não posso negar que fui feliz, se fecho os olhos e sinto ainda todos os instantes felizes. Não, não posso negar que atravessei rios contigo, que me ensinas-te o nome das estrelas, que ouvimos juntos os pássaros e o vento nas árvores, que caminhei pelas ruas de mãos dadas contigo e que houve outros momentos que não foram tão felizes … mas havia uma luz ao fundo e essa luz indicava o caminho. Enquanto me lembrar estarei viva e, vivendo, não deixarei morrer quem caminhou comigo, ao longo do caminho.


(meu avo, saudades! Ultimamente tens-me feito tanta falta...
...amo-te tanto)

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